Volkswagen Passat: 50 anos do sedã que introduziu a tração dianteira na Volkswagen brasileira

Lançado em junho de 1974, o Volkswagen Passat marcou a estreia da tração dianteira e dos motores refrigerados a água na linha nacional da montadora. Produzido em São Bernardo do Campo (SP) até dezembro de 1988, o modelo somou 897.829 unidades — 221 mil destinadas à exportação — e recebeu o título de Carro do Ano em 1975 e 1980.

Primeira geração (1974-1980)

O Passat chegou às concessionárias inicialmente com carroceria de duas portas nas versões básica, L e LS. Equipado com motor 1.5 de quatro cilindros, trazia estrutura monobloco, suspensão independente nas quatro rodas e porta-malas de 450 litros. Ainda em 1974, ganhou opção de quatro portas. Em 1976, a variante esportiva TS introduziu motor 1.6, carburador de corpo duplo e quatro faróis circulares, enquanto a configuração de três portas ampliou a versatilidade do modelo.

Atualizações e novos acabamentos (1980-1986)

A primeira reestilização, em 1979, trocou os faróis redondos por unidades retangulares e incorporou para-choques com ponteiras plásticas. Na virada para a década de 1980, o Passat passou a oferecer versões a etanol, alinhadas ao Proálcool. O acabamento LSE (Luxo Super Executivo) foi lançado em 1978, seguido pelo Surf, de proposta mais acessível.

Em 1983, uma segunda atualização trouxe frente com quatro faróis quadrados, setas reposicionadas e novas lanternas traseiras. O tradicional TS deu lugar ao GTS, enquanto o GLS surgiu como opção mais refinada. No ano seguinte, a linha adotou sobrenomes como Special, Village, LSE Paddock e GTS Pointer, este último posteriormente equipado com motor 1.8 da família AP e câmbio de cinco marchas.

Exportação para o Oriente Médio

Entre o fim dos anos 1970 e meados dos 1980, a Volkswagen fechou grande contrato de exportação para o Iraque. O chamado “Passat Iraque” era baseado na versão LSE, contava com quatro portas, motor 1.6, radiador de cobre, ganchos de reboque e ar-condicionado reforçado para enfrentar o clima desértico. Parte desse lote acabou vendida no mercado interno brasileiro.

Encerramento da produção nacional

Com o lançamento do Santana em 1984, a fabricante concentrou investimentos em novas plataformas. Em 2 de dezembro de 1988, a linha do Passat foi encerrada no ABC paulista após 14 anos de produção contínua.

Retorno como importado

O nome Passat voltou ao País em 1994, já na quarta geração global, importada da Alemanha nas carrocerias sedã e Variant. Desde então, o modelo passou a ocupar a faixa superior da gama Volkswagen, trazendo tecnologias como motores FSI e TSI, câmbio DSG de dupla embreagem, painel digital e assistentes de condução.

Legado

Ao combinar engenharia moderna, desenho funcional e ampla variedade de versões, o Passat redefiniu o padrão de sedãs médios no Brasil e projetou a fábrica de São Bernardo do Campo para o mercado externo. Hoje, exemplares das décadas de 1970 e 1980 são presença frequente em encontros de carros clássicos, reforçando o papel histórico do modelo na indústria automotiva nacional.

Com informações de carros.ig.com.br

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