Renault planeja versões híbridas do Megane e do Scenic para o fim da década

Paris (França) – A Renault estuda recolocar motores a combustão no Megane e no Scenic a partir da próxima geração, prevista para chegar ao mercado no final da década. Hoje oferecidos apenas na configuração elétrica, os dois modelos poderão ganhar variantes híbridas plug-in e com extensor de autonomia.

Nova estratégia de eletrificação

O presidente-executivo global da marca, Fabrice Cambolive, reconheceu que a adoção integral dos veículos elétricos avança mais lentamente do que o esperado na Europa, sobretudo nos modelos de médio porte. “Se a transição não ocorrer na velocidade desejada, podemos complementá-la com soluções como extensor de autonomia ou híbrido plug-in; é nisso que estamos trabalhando”, afirmou o executivo.

Cambolive ressaltou que o objetivo não é abandonar a tração elétrica. O motor a gasolina funcionaria apenas como gerador, mantendo o carro em modo elétrico e eliminando a preocupação com recarga imediata.

Plataforma modular chega em 2030

Para viabilizar a mudança, a fabricante desenvolve uma nova arquitetura modular capaz de receber três tipos de propulsão: elétrica pura, híbrida plug-in e elétrico com extensor de autonomia. O lançamento dessa base está previsto para cerca de 2030 e atenderá aos modelos do segmento C – Megane, Scenic, Austral e Espace –, considerado o principal nicho do mercado europeu.

Segundo a companhia, a plataforma oferecerá maior flexibilidade industrial e reduzirá custos, integrando a segunda fase do plano estratégico Renaulution.

Desempenho do Megane elétrico

Lançado em 2022, o Megane E-Tech foi o primeiro veículo de grande volume da Renault a eliminar completamente o motor a combustão. Apesar das boas avaliações, o hatch não alcançou o volume de vendas projetado, perdendo espaço para modelos menores e mais acessíveis, como os futuros Renault 4 e 5 elétricos.

Hoje, o Megane E-Tech entrega autonomia de até 337 km pelo Inmetro, número próximo aos 338 km do rival Volvo EX30. Enquanto a próxima geração não chega, a marca prepara um facelift e avalia instalar baterias maiores, capazes de percorrer até 615 km, aproveitando componentes já empregados no Scenic.

Meta é ampliar competitividade

Com a chegada do sistema de extensor de autonomia, semelhante ao adotado pelo Leapmotor C10 vendido no Brasil, a Renault pretende reforçar sua presença nos mercados do norte e do centro da Europa. “Precisamos de soluções inteligentes e flexíveis para renovar o segmento C e continuar crescendo onde sempre fomos fortes”, concluiu Cambolive.

Com informações de iG Carros

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