A paraibana Andreza Lima dos Santos, moradora de Serraria, no interior do Estado, finalizou nesta semana o procedimento para obter a primeira Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O feito ocorre menos de um mês após entrarem em vigor as novas regras que reduziram custos e simplificaram etapas da formação de condutores em todo o país.
Do volante sem documento à CNH emitida
Antes da alteração na legislação, Andreza se deslocava diariamente de motocicleta até João Pessoa para trabalhar, mas sem portar habilitação. Segundo ela, o valor do processo — que podia ultrapassar R$ 4 mil em alguns estados — impedia a regularização.
Com a flexibilização, a paraibana conseguiu abrir o Registro Nacional de Condutores Habilitados (Renach), realizar os exames médico e psicológico, ser aprovada na prova teórica e obter a Licença de Aprendizagem de Direção Veicular (LADV).
Aulas práticas com instrutor autônomo
Na etapa prática, Andreza optou por aulas com um instrutor autônomo credenciado, alternativa autorizada pela nova regulamentação e considerada essencial na redução dos gastos. Após cumprir a carga horária mínima, ela foi aprovada no exame de direção e recebeu a CNH.
Obrigações mantidas
Apesar da simplificação, permanecem obrigatórios os testes teórico e prático, a avaliação médica e a identificação biométrica, todos realizados presencialmente.
Imagem: Internet
Números do trânsito informal
Estimativas oficiais apontam que cerca de 20 milhões de pessoas dirigem hoje sem habilitação no Brasil. Outras 30 milhões, embora tenham idade para iniciar o processo, jamais buscaram o documento por questões financeiras. Autoridades veem na redução de custos e na maior flexibilidade da formação um caminho para ampliar o acesso à CNH.
Casos como o de Andreza ilustram os primeiros resultados do novo modelo, que ainda passa por fase de adaptação em todo o território nacional.
Com informações de IG Carros