Países em desenvolvimento correm na frente e já vendem mais carros elétricos que a combustão

Mercados emergentes estão puxando a mudança para a mobilidade elétrica. Em nações como Nepal, Vietnã, Etiópia e Costa Rica, a venda de veículos elétricos (EVs) cresce em ritmo superior ao dos automóveis a gasolina ou diesel, impulsionada sobretudo por fatores econômicos.

Carros elétricos viram opção mais barata

Sem produção local expressiva de petróleo ou de veículos a combustão, esses países veem vantagens em importar modelos elétricos, em especial da China. O custo de operação é reduzido graças ao abastecimento com eletricidade gerada internamente, muitas vezes por fontes renováveis, como hidrelétricas.

Números que mostram a virada

No Nepal, os elétricos já respondem por mais de 70% dos carros novos. A participação supera 60% na Tailândia e chega a 40% no Vietnã. Na China, maior mercado automotivo do mundo, metade dos veículos vendidos é elétrica. No último trimestre deste ano, as montadoras chinesas devem comercializar mais EVs do que o total de carros — de qualquer tipo de propulsão — vendidos nos Estados Unidos no mesmo período.

Queda do preço das baterias acelera adoção

A rápida redução no custo das baterias transformou um antigo obstáculo em vantagem competitiva. Em muitos mercados, os elétricos já custam menos que modelos equivalentes a combustão, caso da China, onde versões de baixo preço e boa autonomia se multiplicam.

Índia e outros mercados se adaptam

Na Índia, fabricantes locais como Tata Motors e Mahindra ampliam a oferta elétrica enquanto rivais estrangeiras, como Hyundai, investem em produção regional. Mesmo com tarifas de importação elevadas, modelos chineses conseguem competir: um cliente de Mumbai optou por um SUV elétrico da BYD pelo melhor custo-benefício em comparação às alternativas nacionais.

Efeito sobre a demanda de petróleo

O avanço da eletrificação já retira cerca de 2 milhões de barris de petróleo por dia do consumo mundial, estima a BloombergNEF. Em países onde a transição está mais adiantada, como a Noruega, o uso de combustíveis líquidos cai 3% ao ano. Na China, principal compradora de petróleo nas últimas décadas, a demanda por gasolina dá sinais de ter atingido o pico.

Embora não garanta emissões zero até 2050, a mudança nos mercados emergentes reforça a tendência global de eletrificação, mesmo enquanto algumas economias desenvolvidas recuam em incentivos aos veículos elétricos.

Com informações de Notícias Automotivas

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