Não. Podemos dizer isso pelos híbridos da Toyota e da Lexus, que foram os dois veículos que pesquisamos para essa análise. O custo de manter um automóvel eletrificado de ambas é igual, ou menor do que um modelo convencional.
Considerando que iremos utilizar peças originais-para aumentar a durabilidade do veículo – os híbridos não possuem motor de arranque, nem alternadores, suas pastilhas e discos de freio duram o dobro, o triplo dos convencionais, ou até não precisam ser trocadas, pois ao pisar leve no pedal do freio, quem freia o carro, são os regeneradores.
Além disso, eles bebem muito menos gasolina, e em alguns estados têm desconto no IPVA, ou nem pagam IPVA. A bateria híbrida deve durar entre 15 a 20 anos. Existem cuidados que podem estender a vida útil. Nessas montadoras, é possível abrir a bateria e trocar os módulos defeituosos e/ou fazer a equalização de carga.
Só que, híbridos e elétricos, poupam dinheiro na hora do abastecimento, mas na hora de trocar a bateria, toda essa economia em outros setores do veículo, geram um gasto “numa paulada só”. Fiquei sabendo que essa S400 híbrida-que é semi-híbrida-custa 250 mil reais, para comprar uma bateria nova, importando pela internet.
Se você for na concessionária e comprar uma nova, custa 764 mil reais. Nessa situação, a Classe S não híbrida, é muito mais econômica de manter do que a não híbrida. Até porque, a híbrida sequer ligar, se a bateria não for trocada. Imagine a elétrica, cujo tudo depende da enorme bateria?