Bangcoc, Tailândia – A Toyota revelou a nova geração da Hilux, que chega ao mercado global com mudanças profundas de design, interior totalmente renovado e a estreia de versões eletrificadas. A picape será produzida na Tailândia e na Argentina e tem chegada ao Brasil prevista para o segundo semestre de 2026.
Estilo “Cyber Sumô” e estrutura reforçada
Batizada internamente de Cyber Sumô, a carroceria adota linhas retas e musculosas. Na dianteira, os faróis de LED estão mais estreitos, enquanto a grade em formato de colmeia e o para-choque robusto reforçam o visual. Lanternas traseiras redesenhadas com assinatura em LED e um novo para-choque com degraus laterais facilitam o acesso à caçamba.
A plataforma IMV foi mantida, mas recebeu reforços estruturais, novos pontos de fixação e ajustes na suspensão. Segundo a marca, as alterações aumentaram a rigidez e reduziram vibrações em pisos irregulares, preservando a capacidade off-road.
Cabine inspirada no Land Cruiser
O interior ganhou painel horizontal, materiais de melhor qualidade e acabamento semelhante ao dos SUVs grandes da Toyota. O quadro de instrumentos digital mede 12,3 polegadas, e a central multimídia flutuante tem formato widescreen e conectividade completa.
Botões físicos para funções principais foram mantidos. Há volante multifuncional, bancos com ajuste elétrico e ventilação, freio de estacionamento eletrônico e ar-condicionado digital de duas zonas. O pacote de segurança inclui frenagem autônoma de emergência, alerta de ponto cego, assistente de permanência em faixa e controle de cruzeiro adaptativo.
Versões eletrificadas
A inédita Hilux elétrica usa dois motores – um em cada eixo – alimentados por bateria de 59,2 kWh. O conjunto entrega 193 cv e autonomia de 240 km no ciclo WLTP. A capacidade de carga é de 715 kg e o reboque máximo, de 1.600 kg. Pensada para frotas e uso urbano, a variante mantém a robustez tradicional da picape. Uma versão a célula de hidrogênio está prevista para 2028.

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Motor diesel com sistema híbrido leve
Nos mercados sem infraestrutura de recarga, seguirá disponível o 2.8 turbodiesel de quatro cilindros, agora associado a sistema híbrido leve de 48 V. O conjunto entrega cerca de 204 cv, promete menor consumo e emissões reduzidas, mantendo cerca de 1 t de capacidade de carga e 3.500 kg de reboque.
Chegada ao mercado brasileiro
A produção na Argentina abastecerá o Brasil a partir do segundo semestre de 2026. Inicialmente serão oferecidas as versões a diesel e híbrida leve; a variante elétrica ainda está em estudo para o país.
Com informações de carros.ig.com.br