Liberação de semicondutores pela China afasta ameaça de parada nas montadoras brasileiras

A Anfavea confirmou a retomada do fluxo de exportação de semicondutores da China para o Brasil, movimento que reduz o risco de paralisação das linhas de produção de veículos no país. O presidente da entidade, Igor Calvet, informou que a liberação foi viabilizada por articulação do governo brasileiro junto às autoridades chinesas, permitindo a concessão de licenças especiais às empresas que enfrentavam dificuldades para importar os componentes.

Segundo Calvet, as fabricantes foram comunicadas na sexta-feira (7) pelos fornecedores de que as autorizações de importação estão sendo restabelecidas gradualmente. “Com isso, o risco de interrupção nas nossas fábricas diminuiu”, declarou.

Autorização caso a caso

O governo chinês concordou em analisar os pedidos de cada empresa brasileira individualmente. O anúncio foi transmitido à Anfavea pelo embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, e representa avanço nas negociações para suspender o bloqueio às exportações da Nexperia, fornecedora global de chips controlada pela Wingtech.

O impasse teve início em outubro, quando o governo holandês assumiu o controle da Nexperia, levando Pequim a interromper os embarques da empresa. Como os chips da fornecedora são usados em praticamente todos os veículos produzidos no Brasil, as montadoras alertaram para o risco de paralisação por falta de peças.

Com o acordo, companhias instaladas no Brasil poderão solicitar exceções diretamente à Embaixada da China ou ao Ministério do Comércio chinês. A Anfavea promete acompanhar o processo e prestar suporte às empresas da cadeia de suprimentos para normalizar o abastecimento “o mais rápido possível”.

Números da produção

Dados da Anfavea indicam que a produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus somou 214,1 mil unidades em outubro, alta de 2,4% sobre setembro e de 6,1% em relação a outubro de 2024. As exportações alcançaram 42 mil unidades, avanço mensal de 9,2%, gerando receita de US$ 888,9 milhões, impulsionada por embarques para Argentina, Chile e México.

No mercado interno, foram licenciados 204,6 mil veículos, queda de 0,8% ante setembro, mas 7,5% acima do mesmo mês do ano passado. O emprego nas montadoras ficou estável, com 102,4 mil trabalhadores contratados.

Diante do alívio temporário no fornecimento de chips e do bom desempenho externo, a Anfavea mantém a previsão de encerrar 2025 com 2,3 milhões de unidades produzidas. “A situação melhorou, mas ainda não está totalmente normalizada”, ressaltou Calvet.

Com informações de carros.ig.com.br

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