Câmera de ré do Fiat Fastback vira alvo de furtos e donos recorrem a adaptações caseiras

Proprietários do Fiat Fastback vêm enfrentando uma onda de furtos da câmera de ré instalada sob o logotipo da marca. Segundo relatos, criminosos conseguem remover o componente em menos de um minuto, deixando prejuízos que podem chegar a R$ 5.000 quando o chicote elétrico também é danificado.

Custos e prazo de reposição

Registros no site Reclame Aqui indicam que a substituição completa da câmera e do chicote pode demorar até três meses. Há relatos de vítimas que pagaram entre R$ 1.200 e R$ 2.200 apenas pela nova câmera, sem contar outros reparos. Um proprietário da versão híbrida, comprada em 2025, afirmou ter aguardado 90 dias pelas peças originais e desembolsado R$ 6.500 no total.

Soluções improvisadas

Diante da demora e do alto custo, donos do Fastback têm recorrido a adaptações para dificultar o furto. Em grupos no Facebook, multiplicam-se tutoriais que ensinam a fixar a câmera com rebites ou parafusos. “Agora a minha câmera ninguém leva; deu trabalho, mas ficou supertravada”, relatou um usuário que prendeu o acessório com rebites de alumínio. Outro afirmou que o mecânico realizou o serviço “em 15 minutos”.

Especialistas alertam, contudo, que alterações não autorizadas podem comprometer a garantia e gerar falhas futuras no sistema elétrico.

Incidência dos crimes

Em Santo André (SP), motoristas relataram cinco ocorrências em um único dia, demonstrando a frequência dos furtos. Para muitos proprietários, a facilidade de remoção indica um possível problema de projeto, já que a peça é fixada apenas por encaixe, sem trava de segurança.

Posicionamento da montadora

A Stellantis, responsável pela Fiat, informou acompanhar os relatos e orienta que os clientes procurem a rede de concessionárias para suporte. A empresa também recomenda registrar boletim de ocorrência junto às autoridades policiais.

Com informações de iG Carros