A Bugatti concluiu a entrega da 40ª e derradeira unidade do Bolide, hipercarro de pista lançado para celebrar e, ao mesmo tempo, encerrar a trajetória do icônico motor W16 8.0 litros quadriturbo de 1.578 cv. A despedida oficial ocorreu em 27 de novembro de 2025 e marca o fim de uma era iniciada com o Veyron e continuada pelo Chiron.
Arquitetura de competição
Desenvolvido praticamente como um protótipo de corrida, o Bolide traz carroceria integralmente em fibra de carbono, suspensão específica para circuito e pacote aerodinâmico extremo. O conjunto reforça que o modelo não foi concebido para uso cotidiano em vias públicas, mas para explorar todo o potencial do W16 em autódromos fechados.
Série limitada e valores
A produção ficou restrita a apenas 40 exemplares, todos já destinados a clientes selecionados. No mercado internacional, cada unidade foi negociada por valor superior a R$ 25 milhões. Uma eventual importação oficial para o Brasil subiria o custo para além de R$ 40 milhões, quando somados impostos e despesas logísticas.
Desempenho e experiência
O comportamento do Bolide segue o padrão esperado de um Bugatti movido pelo W16: acelerações intensas, direção direta e nível mínimo de conforto para priorizar a performance. O rugido do motor em alta rotação é descrito como um “trovão comprimido”, característica que dificilmente será reproduzida por futuros sistemas híbridos.
Imagem: estes e pelo universo automotivo
Próximos passos da marca
Com a aposentadoria do W16, a Bugatti confirma que seus próximos projetos adotarão conjuntos híbridos de alta performance, combinando motores menores à eletrificação avançada. O Bolide, portanto, torna-se o marco final de duas décadas de hipercarros equipados com motores de 16 cilindros da fabricante francesa.
Com informações de IG Carros