Chevrolet Caravan: a trajetória da perua de grande porte da GM no Brasil

Lançada em 1975, após ser exibida no Salão do Automóvel de São Paulo um ano antes, a Chevrolet Caravan foi a versão perua do sedã Opala e permaneceu na linha de montagem da General Motors até 1992. Ao longo de quase duas décadas, o modelo ofereceu motores de quatro e seis cilindros, amplo porta-malas e versões que foram das básicas às luxuosas.

1ª geração (1975-1979)

Inspirada no Opel Rekord Caravan europeu, a perua chegou às concessionárias brasileiras em carroceria de duas portas, com 4,70 m de comprimento e 2,66 m de entre-eixos, medidas praticamente idênticas às do Opala. Na estreia, carregava as opções de motor 2,5 l de quatro cilindros ou 4,1 l de seis, ambos com tração traseira. As versões Standard e Comodoro atendiam perfis diferentes, variando do acabamento simples ao teto de vinil e detalhes internos que imitavam madeira. Um dos argumentos de venda era o grande compartimento de bagagem. Na segunda metade da década, recebeu freios com duplo circuito, câmbio de quatro marchas no assoalho, ar-condicionado e direção hidráulica. Em 1977, a linha comemorou 500 mil unidades da família Opala, incluindo a perua.

2ª fase (1980-1987)

A reestilização de 1980 modificou faróis para elementos retangulares, grade e capô, além de lanternas traseiras trapezoidais maiores. Ajustes em molas, amortecedores e barras estabilizadoras tornaram a condução mais previsível, agora com pneus radiais mais largos. Surgiram as versões Diplomata, voltada ao luxo com rodas de liga, vidros verdes e pacote de conforto completo, e SS, de apelo esportivo, equipada com o motor 250-S seis-cilindros de maior taxa de compressão, carburador de corpo duplo e detalhes visuais exclusivos.

Nessa fase houve ainda a série limitada Silver Star, pintada em tons exclusivos de verde ou azul. Seguindo o movimento do mercado, motores adaptados ao álcool passaram a ser oferecidos, com tanque de 88 l para ampliar a autonomia. A ergonomia foi revista com novo painel, bancos com apoios de cabeça reguláveis e freio de estacionamento entre os assentos dianteiros.

Últimos anos (1988-1992)

A atualização de 1988 trouxe grade trapezoidal invertida e painel de lanternas que atravessava toda a largura da traseira. Nas versões superiores, o interior passou a oferecer volante com ajuste de altura, temporizador dos vidros elétricos e travamento automático das portas. Já no início dos anos 1990, a Caravan recebeu tanque plástico de maior capacidade, sistemas de controle de emissões e melhorias de arrefecimento. A partir de 1991, as configurações seis-cilindros passaram a contar com freios a disco nas quatro rodas e câmbio de cinco marchas, enquanto os modelos quatro-cilindros foram gradualmente retirados de linha.

Com peso elevado, consumo alto e a concorrência de veículos mais modernos, as vendas caíram. A produção em São José dos Campos (SP) foi encerrada em 1992; a última unidade foi uma ambulância, simbolizando o papel utilitário que a perua também desempenhou em frotas públicas e privadas.

Legado

Entre 1975 e 1992, a Caravan consolidou-se como perua de grande porte associada à família Opala, marcando presença em lares, estradas e serviços profissionais. Atualmente, exemplares restaurados são comuns em encontros de carros antigos e clubes dedicados ao modelo.

Com informações de iG Carros

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